Formário para resposta:
O que significa a palavra vírus? Explique por que há uma controvérsia se ele é um ser vivo ou não.
A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina.
Os vírus são seres acelulares (não são formados por células), com isso eles não têm metabolismo próprio, ou seja, não se alimentam, locomovem, respiram e nem se reproduzem sozinhos, eles são obrigatoriamente parasitas intracelulares, uma vez que precisam se hospedar em uma célula para poderem se reproduzir. Essas características os classificariam como seres não vivos de acordo com o dogma central da biologia, porém existe uma discussão em todo mundo científico sobre isso porque os vírus possuem informação genética (DNA, RNA ou ambos) e eles conseguem evoluir através da mutação, características essas que os classificariam como seres vivos, por conta disso ainda não existe uma definição exata para eles.
2.Cite as características distintivas dos vírus e porque eles não são incluídos em nenhum reino.
Os vírus não têm estrutura celular (são acelulares) nem metabolismo próprio, para se reproduzirem eles precisam parasitar as células de outros seres vivos, se distinguindo de todos os seres e assim não se enquadrando em nenhum dos 5 reinos.
3.Cite algumas formas morfológicas de vírus e um exemplo de cada.
a) Bacteriófagos – capazes de infectar bactérias
b) Vírus Ebola – Infectam humanos c) Vírus Chikungunya - Infectam humanos
4. Explique a importância das vacinas no combate aos vírus. Como elas funcionam?
As vacinas são importantes porque estimulam nosso organismo a produzir anticorpos sem precisarmos ficar doentes para isso e tornando-nos imunes. Na vacinação o vírus (morto, enfraquecido ou parte dele) é apresentado ao sistema imunológico de forma que exista a produção de anticorpos, mas não haja o desenvolvimento da doença impedindo assim que sejamos infectados no futuro.
5.Descreva as formas de reprodução viral e como pode ocorrer a diferenciação genética que promove as mutações e resistência viral.
Existem duas formas de reprodução dos vírus, no ciclo lítico, o vírus invade a célula e passa a usar suas organelas celulares para produzir novos vírus causando a morte da célula e liberando muito mais vírus. Já no ciclo lisogênico, o vírus entra, integra suas informações genéticas (DNA ou RNA ou ambos) e sempre que houver mitoses serão gerados novos vírus, de forma controlada, sem matar a célula hospedeira.
Diferenciação genética significa que há algumas variações genéticas (hereditárias) em uma população. Os vírus têm duas principais formas de diferenciação:
Recombinação: os vírus trocam pedaços de material genético (DNA ou RNA). Acontece geralmente quando dois vírus infectam a mesma célula ao mesmo tempo. Como ambos os vírus estão usando a célula para produzir mais partículas de vírus, vai haver troca de material, gerando novos tipos de vírus.
Mutação aleatória: ocorre uma alteração na sequência de DNA ou RNA de um vírus. A mutação pode acontecer se houver um erro durante a cópia do DNA ou RNA do vírus
6. Alguma doença viral já foi erradicada? Por que é tão difícil o tratamento de doenças virais?
A paralisia infantil é uma doença viral causada pelo poliovírus. No Brasil o último caso foi em 1989 e por isso em 2004 recebeu da OMS (Organização Mundial de Saúde) o certificado de erradicação da transmissão. Esta vitória se deu graças à obrigatoriedade e distribuição gratuita da vacina, (que deve ser aplicada na criança aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade).
7.Diferencie as seguintes doenças exantemáticas:
Diferencie as seguintes doenças exantemáticas:
Rubéola
Sarampo
Catapora (Varicela)
8. Escolha três das doenças virais abaixo e descreva a forma de contágio, sintomas e prevenção:
Raiva
Herpes
AIDS
Caxumba
Poliomielite
Meningite
Hepatite
Dengue
Itém prático. Elabore um texto e envie.
9.Diferencie gripe e resfriado. Porque o vírus Influenza causa epidemias periódicas (como a gripe espanhola, gripe aviária, gripe A, etc.).
GRIPE: é causada pelo vírus influenza tipo A ou B que tem subtipos ainda como o H1N1, por exemplo. Os sintomas são febre alta, dor intensa no corpo, dor de garganta, tosse e cansaço. Esse vírus tem maior afinidade pelo pulmão por isso pode desenvolver outros problemas como a pneumonia, além de poder agravar também quadros já existentes como problemas cardíacos, asma ou doenças pulmonares. Portanto ela é mais grave do que o resfriado.
RESFRIADO: é causado por diversos tipos de vírus (rinovírus são os mais comuns). Sua manifestação é menos intensa do que a gripe. Os sintomas incluem coriza, febre baixa, tosse e espirros. A recuperação é mais rápida e raramente causa outras complicações.
Devido às pequenas mutações periódicas na estrutura do genoma, o vírus Influenza tem capacidade de gerar novas cepas que vão produzir novos casos da doença na população. Este fenômeno é o que explica a ocorrência de surtos ou epidemias, em especial entre idosos. As mutações podem produzir uma cepa completamente nova, à qual toda a população fica suscetível, gerando condições para epidemias em escala internacional – a pandemia. Geralmente, este fenômeno acontece quando uma cepa que originalmente só infecta animais, como aves, atravessa a barreira das espécies, e passa a infectar diretamente os humanos, criando em seguida a capacidade de transmissão entre eles.
9. Qual a diferença entre vírus e príon? Cite uma doença causada por um príon.
Príons são moléculas infecciosas encontradas nas células, compostas por modificações de proteínas comuns do corpo e seu acúmulo no organismo pode levar à morte de neurônios. São diferentes dos vírus por não possuírem material genético (RNA e/ou DNA). Eles surgem nas células e os vírus as parasitam. A semelhança entre os dois é a capacidade de atacar as células. Os vírus podem ser eliminados ou evitados por vacinas e outros remédios, ou pode ser eliminado pelo próprio sistema imunológico, enquanto os príons não podem ser eliminados por nenhuma dessas defesas.
Um exemplo é a doença da “Vaca Louca”, é uma doença degenerativa que ataca o sistema nervoso do gado, muito conhecido devido a uma epidemia que teve início no Reino Unido em 1980. Ela tem uma versão nos humanos também chamada de Nova Variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vCJD) e está ligada ao consumo de carne contaminada, ela é uma doença neurodegenerativa que causa desordem cerebral com perda de memória e tremores, a evolução é rápida e letal.
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